Eu tentei tocar o manto azul que me desperta
Acariciar as nuvens brancas dessa aurora
Tentei beber do orvalho fresco que me cerca
Nas folhagens e por toda a relva
Acariciar as nuvens brancas dessa aurora
Tentei beber do orvalho fresco que me cerca
Nas folhagens e por toda a relva
Mas havia a neblina e a vida incerta
Os vãos do pensamentos consumindo
Os sonhos feito insumos
O paladar sem gosto e tão deserto
Os vãos do pensamentos consumindo
Os sonhos feito insumos
O paladar sem gosto e tão deserto
Perplexa ante a vastidão de condenados
Eu e o do meu lado, olhamo-nos imprecisos
Almas destinadas as cinzas que repelem
Eu e o do meu lado, olhamo-nos imprecisos
Almas destinadas as cinzas que repelem
Os nossos signos silenciosos
Seguimos de mãos desatadas e amorfas
Acendendo nossas calamidades íntimas
E inimagináveis em nossos olhares opacos.
Seguimos de mãos desatadas e amorfas
Acendendo nossas calamidades íntimas
E inimagináveis em nossos olhares opacos.
Cristhina Rangel.
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