sábado, 16 de julho de 2016

Das coisas que me importam.


A serenata será nada
Se não houver amor
Será nada, também a flor
E será nada o vaga-lume
Aos olhos desatentos
Presos ao negrume
Será nulo o batom sem beijos
E o roçar do queixo se não
Tiver tesão pra atiçar
Será inútil a palavra bela
Se não houver outro poeta
Para ler e aprisionar...
Cristhina Rangel.

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