A serenata será nada
Se não houver amor
Será nada, também a flor
Se não houver amor
Será nada, também a flor
E será nada o vaga-lume
Aos olhos desatentos
Presos ao negrume
Aos olhos desatentos
Presos ao negrume
Será nulo o batom sem beijos
E o roçar do queixo se não
Tiver tesão pra atiçar
E o roçar do queixo se não
Tiver tesão pra atiçar
Será inútil a palavra bela
Se não houver outro poeta
Para ler e aprisionar...
Se não houver outro poeta
Para ler e aprisionar...
Cristhina Rangel.
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