Filosofando...
Se amor é uma corrente, o único medo que resta é que ele com tempo enferruje e perca o brilho,que seja corrompido, corroído pela posse de tal forma que fique frágil, e se agregue a areia das nossas ampulhetas tornando-se apenas rotina... Uma rotina presa por paredes de vidro que olhando ainda nos encante ter domínio sobre ela. E fiquemos tão velhos e estagnados como meros observadores de nós e nem nos demos conta de que o amor perdeu aquela rajada de um vento forasteiro que ao invés de aço o teria feito alado... Borboleta, passarinhos, folha de outono, fadas... Qualquer coisa cuja a brevidade é por si só seja infinitamente livre.
Cristhina Rangel
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