Eu quero um céu que não adultere a minha inocência
que não registre, que não acumule minhas máculas
que me torne impune da minha devassidão
e entenda minha diversidade
que não registre, que não acumule minhas máculas
que me torne impune da minha devassidão
e entenda minha diversidade
eu quero um céu sem dor
um céu que eu grite e que haja um ouvidor
quero um céu diferente deste meu céu quebrado
em diminutas partes, em infinitas partículas
que encontro por toda a parte.
um céu que eu grite e que haja um ouvidor
quero um céu diferente deste meu céu quebrado
em diminutas partes, em infinitas partículas
que encontro por toda a parte.
Eu quero céu que me refine
que me atente os sentidos
que seja camarada e mais nada
um céu sem nuvens, sem paraíso
sem estatísticas, sem calamidades...
um céu...apenas céu, e não acho!
que me atente os sentidos
que seja camarada e mais nada
um céu sem nuvens, sem paraíso
sem estatísticas, sem calamidades...
um céu...apenas céu, e não acho!
_Céus!
Cristhina Rangel.
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