sábado, 16 de julho de 2016

Bala de menta

Bala de menta.
Sou uma flor que ao tempo aberto perde o viço
Estrada que se apaga
Sorriso que amarela
Minha alma assim revela
As dores que trago comigo
Sem partidas que me firam
Sem chegadas que me salvem
Saudade e alegria infante,
pueril lembrança de outros tempos
Sou lamento, um eco, uma sombra
Um elo aberto, um porto desencontrado
Pouco de mim e mais nada carrego
O resto perco, obedeço
o destino implacável...
Trago fumaça e menta
que me refrescam o hálito da mente.
Cristhina Rangel.

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