sábado, 16 de julho de 2016

Inocência

Inocência.
No vago sorriso que se desprende em meus lábios,
Por ocasião de um olhar que encontro desatenta
E silente aprecio o reconhecimento imediato
Pois a mesma paisagem, os meus e os seus apreciam
Rio fácil, me refaço da rotina massificante
Como se esse estranho riso
Fosse mais que um riso solto,
Houvesse nele outro encanto
Não sei se por suas mãos gorduchas
E seus pequenos dentes de leite
Ou as bochechas coloridas como pintura
Talvez pela graça como vês os pombos
E outros passarinhos disputar as sobras
Sei que fico à sombra da sua inocência
Refrescando a alma e os pensamentos
Repensando as minhas faltas...

Cristhina Rangel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário