Hoje bem cedo eu morri ...
Morri silenciosamente naquela folha desprendida que se foi ao vento.
Na buzina que soou no automóvel espantando e calando os pássaros .
Morri naquela despedida sem beijos e naquelas mãos que desataram os laços.
Morri solitária como a última chama da vela, a mesma que sepulta a cera e morrem juntas.
E escurecem-se sobre mim os céus, nublaram-se carregadas de medo as nuvens, em grandes monstros transforam-se ;
Obscureceram-se as minhas certezas e o meu poema foi calado
Morri a morte derradeira dessas muitas vidas que tenho me apossado
Porém, esta minha morte, não é morte em que o coração morre e para de sangrar
É a morte súbita de todos os poetas quando a emoção cala...
Cristhina Rangel.
Morri silenciosamente naquela folha desprendida que se foi ao vento.
Na buzina que soou no automóvel espantando e calando os pássaros .
Morri naquela despedida sem beijos e naquelas mãos que desataram os laços.
Morri solitária como a última chama da vela, a mesma que sepulta a cera e morrem juntas.
E escurecem-se sobre mim os céus, nublaram-se carregadas de medo as nuvens, em grandes monstros transforam-se ;
Obscureceram-se as minhas certezas e o meu poema foi calado
Morri a morte derradeira dessas muitas vidas que tenho me apossado
Porém, esta minha morte, não é morte em que o coração morre e para de sangrar
É a morte súbita de todos os poetas quando a emoção cala...
Cristhina Rangel.