sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Prioridade Poesia


Prioridade Poesia 

Hoje eu não vou priorizar o amor 
Embora eu ame. 
Nem falar da sensação patética 
das muitas partidas
Nem da parte peculiar das minhas chegadas, 
sempre tão atrevidas

Hoje talvez porque o dia está nublado 
Não voltarei ao passado,
o passado já era
E eu não sou a mesma..

Tenho um glock e um alvo,
meus armários são escancarados
É lá que eu guardo minha razão
E não me importo se ela for errada

Há quem diga que sou tola,
que uso uma couraça,
tento parecer forte,
mas que sorte minha razão
tem um grande estoque
e eu ser atriz...

Acho maravilhoso ser atentamente analisada
E depois eu dou risada ( eu rio muito)
Sou condenada, assemelhada a um ser frágil
Talvez santa, talvez anjo....mas que nada

Eu sou muito vagabunda!

Já faz tempo que eu ligo, eu minto muito
Minha poesia é desarmada de censura
Posso ser musa e ser puta!
Portanto, priorizo minha poesia

E não o teu olhar particular!

Cristhina Rangel.

2 comentários:

  1. Boa tarde, Cris. A poesia tem de ser livre e criada por nós, como vier, da forma que a inspiração trouxer.
    O que não falta são críticos que tentam ferir a nossa poesia classificando geralmente de uma forma nada interessante.
    Que esses conceitos não nos abalem, somos nós quem parimos a poesia e não quem lê.
    O leitor observa de um modo particular, que nem sempre foi o que quisemos passar, daí, existe a riqueza de ser poeta e ser leitor.
    Cada qual faz a sua leitura, isso é o que importa.
    Beijos na alma e paz!

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    1. Obrigada Patricia,

      perdoe-me por somente agora conseguir te responder . Beijos,

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