Eu preciso do
silêncio dessa noite
Para chorar a morte dos
meus amores
Os que não vivi, os
que guardei comigo
Nesta noite tempestuosa
onde todos se escondem
quero que raios me
atinjam
que me tinja de sangue
a pele
Minhas feridas abertas
Só eu conheço a
exatidão minha dor
as paixões que me
consomem
e os sonhos que me
destroem
A face manipulada da
minha aparência
Frágil.
De uma fênix
ensandecida
Que me nega a morte
e me refaz das cinzas
E não se deixa matar.
Cristhina Rangel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário