sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Desde quando


Desde quando.


Amo-te, já nem desde quando sei
Se dos tempos das tranças
Se dos tempos dos medos
Se dos tempos de desejo

Amo-te como invernada
Calada, silenciosa
Ansiosa por raios que me
amanheçam
Por arco iris que rasguem
os céus, após a chuva temporã

Amo-te como filha e como irmã
à distância e na longevidade dos
meus dias...te amarei como anciã

Amo-te, já nem desde quando sei
O que era, o que fui ou o que serei.

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