Àquele.
Quando da sua morte
Cremarei em eterna
chama
O amor que me coroastes
Já que fostes precioso
E secreto adorno
d'alma...
Serenamente sentirei a
fúria
E a inquietação que
lhe tomava
Em seus dias
introspectivos
E te ouvirei silente
qual um doce espectro
A procurar-te em vida e
morte...
Sem romper em gritos
Meu senhor ,e minha
sorte
Este olhar que me
lanças
Em cofre de puro chumbo
guardarei comigo
E a mim, me dás o
tino
Reconecta-me ao divino
Em teus ritos onde tal
e qual menino
de mim ri-se e que
vê-me
Senhora derradeira,
alma esperada
Em seus delírios a
guardar-me
No brado das suas
dores,
no despontar da sua
entrega
Serei tua namorada e
consorte
Esta e aquela a quem
buscaste
A vida inteira
E em sua pretensão, fê-la rainha
E em sua pretensão, fê-la rainha
e verdadeira
Cristhina Rangel.
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