Tu és criatura magna
Que me derrete em teus beijos- magma
quebra a minha casca frágil
Aplaca os restos
de uma criatura frígida
Tu és a açoite dos beijos tortuosos
Que minha alma implora
Que em minha pele inflama
Que o meu corpo aspira
Inferno que em meu sangue queima
A tua voz potente... tua saliva é brisa
O silêncio do teu músculo forte
Traz num orgasmo a morte
Que meu querer suspira
És todo fúria e tempestade
Nos campos do meu corpo
Que em teus ardis, sereno, me domina
Quiça a minha louca sina
Tu és o afã das minhas divindades
sagradas e profanas
No amor completo em minha cama
No sexo que se completa em alma.
Cristhina Rangel.
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