sábado, 21 de fevereiro de 2015

A pipa na janela

  A pipa na janela


No tropeço do sonho
Abismo Profundo
O teu nome
Um rascunho

Fuligem que agarra
O visgo que fica
O pus da ferida
A minha boca aberta

Profano o ar
Com teu nome mundano
Calculo os danos
Que me fizeram chorar

Mas teu nome me escapa
Como linha que quebra
Deixando a pipa no ar

Perdendo a graça
Acabando a brincadeira

19.09.2014  Cristina

Cristhina Rangel,

Um comentário:

  1. O desejo de voar sempre eterno, finda a brincadeira mas nunca o sonhar.

    ResponderExcluir